Toninha

Pontoporia Blainvillei (Gervais & D'Orbigny, 1844)

Reino: Animalia (Metazoa)
Filo: Chordata 
Classe: Mammalia
Ordem: Cetacea
Família: Pontoporiidae
Gênero: Pontoporia 

Características 

A toninha é um golfinho pequeno, de coloração variando entre tons de marrom e cinza-escuro por cima e mais clara por baixo. Tem um rostro ("bico") bem longo e dentes pequenos (mais de 200). Sua nadadeira dorsal pequena e quase triangular.

As fêmeas são maiores que os machos, chegando a 1,50 m e até 33 kg. Já os machos medem por volta de 1,20 m e pesam cerca de 27 kg. Elas podem viver até uns 20 anos.

Fonte: Toninhas do Brasil, 2023. 

Fonte: Toninhas do Brasil, 2023.

Foto: Arquivos do Projeto Coleção Zoológica, IFSC Câmpus Criciúma, 2025.

Distribuição e habitat

Vivem no oceano Atlântico, perto da costa, desde o Espírito Santo até a Argentina. Gosta de lugares rasos, como estuários, baías e desembocaduras de rios. Um exemplo é a Baía da Babitonga, em Santa Catarina. Esses lugares têm bastante comida e são seguros para reprodução (https://toninhasdobrasil.com.br/onde-vivem).

Hábitos e dieta 

A toninha é bem discreta e difícil de ver. Normalmente está sozinha ou em grupos pequenos, com dois a cinco indivíduos. Ela nada devagar e se movimenta bastante pela costa. Come peixes pequenos, lulas e camarões. Também pode ser atacada por tubarões e orcas.

Reprodução

Começam a se reproduzir por volta dos 2 a 3 anos. A gestação dura quase 1 ano, e nasce só um filhote de cada vez. O filhote mama por mais ou menos 12 meses. As fêmeas costumam ter filhotes a cada 2 anos (https://toninhasdobrasil.com.br/reproducao-e-alimentacao).

Curiosidades 

A toninha é importante para o equilíbrio da vida marinha, porque controla a quantidade de peixes menores. Está ameaçada por redes de pesca, poluição e destruição do habitat. É uma espécie vulnerável, e em alguns lugares do Brasil, como a Baía de Guanabara, quase desapareceu. Pesquisadores estão buscando formas de protegê-la, como o uso de aparelhos que afastam ela das redes de pesca.

Referências

BIODIVERSITY4ALL. Pontoporia blainvillei. Disponível em: https://www.biodiversity4all.org/taxa/41470-Pontoporia-blainvillei. Acesso em: 09 jun. 2025. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Toninha – Pontoporia blainvillei. Fauna Digital RS. Disponível em: https://www.ufrgs.br/faunadigitalrs/mamiferos/ordem-cetartiodactyla/familia-pontoporidae/toninha-pontoporia-blainvillei/. Acesso em: 09 jun. 2025. SIMÕES-LOPES, P. C.; XIMENES, L. da S. Biologia e conservação da toninha (Pontoporia blainvillei). Universidade do Estado de São Paulo, UNESP, 2008. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/server/api/core/bitstreams/c1740883-c65e-4126-a43b-f322a6162510/content. Acesso em: 09 jun. 2025. BRITO, M. de A. Distribuição e conservação de Pontoporia blainvillei (Cetacea: Pontoporiidae) no Sul do Brasil. Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, 2004. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/132981/333430.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 09 jun. 2025.

TONINHAS DO BRASIL. Home page. Disponível em: https://toninhasdobrasil.com.br. Acesso em: 15 jun.2025. TONINHAS DO BRASIL. Duas toninhas adultas respirando na superfície na Baia Babitonga. 2023. Disponível em: https://toninhasdobrasil.com.br/wp-content/uploads/2023/03/14d_Duas-toninhas-adultas-respirando-na-superficie-na-Baia-Babitonga-scaled.jpg. Acesso em: 15 jun.2025. TONINHAS DO BRASIL. Toninha adulta saltando na Baia da Babitonga. 2023. Disponível em: https://toninhasdobrasil.com.br/wp-content/uploads/2023/03/14f_Toninha-adulta-saltando-na-Baia-Babitonga-scaled.jpg. Acesso em: 15 jun.2025.