PITANGUEIRA

Eugenia uniflora L.

Família Myrtaceae

A pitangueira, também conhecida como pitanga ou pitanga-vermelha devido sua coloração, tem seu nome derivado da língua tupi “pi’tãg”.

E é um arbusto denso, com 2 a 4 metros de altura, mas raramente pode chegar a ter entre 6 e 9 metros de altura

É uma espécie nativa do Brasil e ocorre nos biomas do Cerrado, Mata Atlântica e Pampa, sendo encontrada em áreas antropizadas e em formações florestais Cerrado, das florestas típicas da Mata Atlântica e de campos e restingas.

Fonte: Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Prefeitura Municipal de Pimenta Bueno)
Disponível em: https://pimentabueno.sedam.ro.gov.br/pitanga-eugenia-uniflora/ 


Suas folhas são simples e brilhantes na face superior. Suas flores são solitárias (onde apenas uma flor é encontrada na extremidade de uma haste floral) ou formando inflorescências de cor branca. Os frutos são vistosos, brilhantes e sulcados. 
A pitangueira floresce geralmente na primavera, de agosto a novembro. Os frutos ocorrem entre outubro e janeiro. Os frutos estão prontos para a colheita após 60 dias da frutificação.


Fonte: Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Prefeitura Municipal de Pimenta Bueno) Disponível: https://pimentabueno.sedam.ro.gov.br/pitanga-eugenia-uniflora/

Cultivo

A pitangueira cresce e produz muito bem em climas quentes e úmidos, embora adapte-se bem ao clima temperado e a diferentes altitudes. É resistente à ventos fortes, geadas ou até mesmo à temperaturas negativas. 

Apresenta certa tolerância à seca, desenvolvendo-se bem em condições semiáridas, desde que se proporcione uma mínima quantidade de água.

Semeadura e germinação

Coloque uma (1) semente por cova a um (1) cm de profundidade, regue em seguida e cubra com substrato. A rega pode ser feita de 2 a 3 vezes por semana em períodos de calor, e regularmente em outras épocas, conforme a necessidade da planta. Aconselha-se plantar em um vaso ou recipiente temporário, para posteriormente ser transplantado para um local definitivo.

O tempo de germinação da pitangueira varia entre 20 e 22 dias quando em condições adequadas de umidade e temperatura.

Transplante de mudas

O transplante definitivo deve ser realizado no início da estação chuvosa, de preferência em dias nublados para evitar o ressecamento das mudas, ou em qualquer época do ano caso haja condições de se utilizar a irrigação. 

No transplante, a muda deve ser colocada na cova, com o caule no centro da mesma, de maneira que a base do caule fique um pouco acima do solo. Recomenda-se fazer uma boa rega logo após o plantio, mas de modo que o solo não fique encharcado.

Em condições ideais, a pitangueira pode viver muitas décadas, podendo chegar aos 100 anos ou mais.

Referências

BEZERRA, J. E. F.; LIRA JUNIOR, J. S. de; SILVA JUNIOR, J. F. da. Eugenia uniflora: pitanga. In: CORADIN, L.; CAMILLO, J.; PAREYN, F. G. C. (Ed.). Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: plantas para o futuro: região Nordeste. Brasília, DF: MMA, 2018. Capítulo 5, p. 155‑169. Disponível em: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1106305. Acesso em:14 ago. 2025.

IBF Florestas – Instituto Brasileiro de Florestas. Pitanga (Eugenia uniflora). Lista de Espécies Nativas – IBF. Disponível em: https://www.ibflorestas.org.br/lista-de-especies-nativas/pitanga-2. Acesso em: 14 ago. 2025.

IBF Florestas – Instituto Brasileiro de Florestas. Como cuidar do seu pé de pitanga? Conteúdo – Artigos. Disponível em: https://www.ibflorestas.org.br/conteudo/pe-de-pitanga. Acesso em: 14 ago. 2025.

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