Tibouchina mutabilis (Vell.) Cogn.
O manacá-da-serra é uma árvore cuja altura pode variar entre 7 e 12 m e que tem o tronco com cerca de 20 a 30 cm de diâmetro, revestido por casca fina e pouco reticulada.
As folhas são opostas cruzadas, simples, ovadas a elípticas, rígidas, com nervuras curvinérveas imersas na face superior e proeminentes na inferior, de 8 a 10 cm de comprimento por 3 a 4 cm de largura, com pecíolo de 1 a 2 cm de comprimento.
Foto: Mauro Guanandi. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Manacasdaserras.JPG |
As flores são solitárias, grandes e reunidas em pequenos ramos axilares e apicais. São muito vistosas, inicialmente lilases, depois rosadas e finalmente brancas. O fruto é uma cápsula que se abre naturalmente e com múltiplas sementes minúsculas.
A madeira, apesar de ser de qualidade inferior, é empregada para vigamentos, caibros, obras internas, postes, esteios e mourões para lugares secos. A árvore é muito ornamental quando em flor, sendo ótima para o paisagismo em geral, o que felizmente já vem sendo feito na região Sudeste. Como planta pioneira e tolerante à luminosidade direta, é útil nos reflorestamentos heterogêneos para áreas de preservação.
Referências
CARVALHO, P. E. R. Espécies Arbóreas Brasileiras. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2003.
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2008. v. 1.
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